A demolição do famoso "Esqueletão", oficialmente conhecido como Edifício Galeria XV de Novembro, está avançando em Porto Alegre. Desde o reinício das obras, já foram removidas 1.080 toneladas de caliça, um grande passo para a limpeza e segurança da região.
Um Processo em Três Etapas
A demolição do edifício está sendo realizada em três etapas bem planejadas. A primeira fase concentra-se na remoção dos andares da parte traseira do prédio, seguida pela segunda etapa, que envolve a demolição manual dos andares superiores até o nono piso. Por fim, a última fase será marcada pela implosão controlada da parte central da estrutura.
Segurança e Retomada dos Trabalhos
O processo havia sido interrompido anteriormente por preocupações com a segurança dos trabalhadores e da população no entorno. No entanto, após uma série de ajustes nas condições de trabalho e no planejamento, a demolição foi retomada com pleno respaldo técnico.
Para o engenheiro responsável pelo projeto, Ricardo Monteiro, a segurança foi um fator primordial: "A complexidade dessa demolição exige um acompanhamento rigoroso. Implementamos novas técnicas para garantir que todo o processo ocorra sem riscos para a população e os trabalhadores."
Expectativas para o Futuro
A previsão é que a remoção do edifício seja concluída até o início de 2025. Durante esse período, estima-se que entre 10 a 15 toneladas de ferro sejam retiradas da estrutura, contribuindo para a reciclagem de materiais. Com mais de 50 caminhões já utilizados para o transporte de rejeitos, a operação continua a todo vapor.
A demolição do "Esqueletão" representa um marco na revitalização urbana de Porto Alegre. Moradores e comerciantes vêem a ação com esperança. "Foram décadas de abandono, de insegurança. Agora, podemos imaginar algo novo nesse espaço", comenta a comerciante Laura Ribeiro, que tem um negócio próximo ao local.
Com um passado marcado pelo abandono desde os anos 1950, o "Esqueletão" está finalmente dando lugar a um futuro promissor para Porto Alegre. O destino do terreno ainda será definido pelas autoridades, mas a expectativa é de que uma nova construção traga desenvolvimento para a região.
"A demolição não é apenas o fim de um edifício, mas o início de um novo capítulo para a cidade", conclui o urbanista Felipe Martins.
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