As primeiras reféns israelenses libertadas pelo Hamas chegaram a Israel na manhã deste domingo, 19 de janeiro de 2025, em um momento considerado histórico após meses de negociações. Romi Gonen (24 anos), Emily Damari (28 anos) e Doron Steinbrecher (31 anos) foram entregues à Cruz Vermelha em Gaza antes de serem transferidas para território israelense. Autoridades de saúde confirmaram que as três mulheres estão com condições físicas "estáveis".
O acordo, que estabelece a libertação de um total de 33 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, começou a ser implementado neste fim de semana. Como parte da primeira etapa, Israel libertou 90 prisioneiros palestinos, todos mulheres e menores de idade.
Além da troca de reféns, o acordo de trégua também inclui a retirada progressiva das tropas israelenses de áreas densamente povoadas de Gaza e a ampliação significativa de ajuda humanitária para a região, com centenas de caminhões levando suprimentos essenciais aos moradores.
As condições para as próximas etapas da troca estão claramente definidas. Cada mulher refém será trocada por 30 prisioneiras palestinas, enquanto menores de 19 anos e homens acima de 50 anos seguem critérios semelhantes. A segunda fase, prevista para as próximas semanas, deve incluir soldados capturados e outros civis, além de discussões sobre a retirada completa das tropas israelenses.
As reações ao acordo são mistas. Em Gaza, moradores comemoraram tanto a libertação de prisioneiros palestinos quanto a chegada de ajuda humanitária. Em Israel, no entanto, o acordo gerou divisões, com setores da população criticando as concessões feitas ao Hamas, enquanto outros destacaram o alívio proporcionado pela libertação dos reféns.
A próxima entrega de reféns israelenses está programada para o sábado seguinte, conforme comunicado de um dirigente do Hamas, dando continuidade a este processo de troca que promete desafiar as tensões históricas na região e testar a durabilidade da trégua.
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